Rua Direita:
Sec. XVI
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-Rua Direita
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1835
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Pinho Leal, diz que já existia
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21.MAR.1835
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É criado o Concelho sob promulgação de D.
Maria l l.
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15.MAI.1842
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É arrematado a construção da calçada da Rua
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05.MAI.1852
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1885 Livro Portugal Antigo e Moderno,
Dicionário de Pinho Leal, Pág. 825, A casa abrasonada de D. Bernardina
Brandão.
Hospedou-se nesta casa a rainha D. Maria
II, quando visitou as províncias do norte.
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1855
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-Rua Direita (desde a casa de Antónia
Augusto dos Santos até a quina da casa de José Joaquim Carneiro, do Porto.
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23.ABR.1902
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José Elísio Gonçalves Cerejeira, Presidente
da Camara, inscreve no seu plano de melhoramentos o alargamento da Rua, entre
a Rua Camilo e o Largo da Lapa
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15.OUT.1910
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-Passa a denominar-se Rua Almirante Cândido
dos Reis
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09.JAN.1922
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É autorizado o Presidente da Câmara a
adquirir os prédios da Rua Direita necessários para abertura da nova Avenida
(Actual Av. 25 Abril) desde Praça da Mota (Actual Praça 9 de Abril) até
actual Rua Direita.
Actualmente é o espaço compreendido entre a
Casa Papagaio e a Casa da Musica.
Restam da época os prédios;
Na Praça 9 de Abril o rés-do-chão e parte
do 1º andar do prédio onde está instalada a Casa Papagaio, antigo café da
Universidade, Casa das Louças e fachada da boutique Redondo.
Na Rua Direita, no sentido ascendente, do
lado esquerdo e acima da Casa da Musica, foram restauradas, mantendo a fachada
antiga os prédios do Tasco do Se Laurindo, da Quintas, das Carreirinhas (tocavam
piano) onde mais tarde viveu o Vila Covas.
Na continuação temos o antigo Tasco do
Rabeço (de ascendência Espanhola), depois existia a “Viela dos Enchidos (da
qual nem vestígios restam, lamentavelmente) que ligava á Fonte dos Pelames (actualmente
entregue ao abandono, apesar de ser uma das lendas mais antiga da Nossa
Cidade) e terminava no Souto (junto á Universidade),
A Praceta existente (para onde tristemente levaram
o Tanque da Feira) ocupa o local onde existiram 5 casas, uma delas, onde
nasci, era a casa dos meus avós paternos, depois temos o histórico edifício
da Casa da Cultura que albergou a Câmara, Cadeia, Casa dos Pobres, Albergue, o
prédio seguinte (espécie de uma ilha) foi ocupado por muitas famílias,
lembro;
Se Francisquinha “Critérios”, Dona Teresa
Fogueteira cujo marido era fogueteiro e pais do “Mérinho” Clemério José Alves
(senhor de uma admirada caligrafia e de vários escritos) e do Artur, Chano
(irmão do Poquinha casado com a Maria Musga criada do Rabeço), Ester da
Lenha, Marroquinos casado com a Progénia. As Lídias, Antonio Branco,
jornalista e amigo pessoal de meu Avô Paterno, companheiros de luta
clandestina, nas lides politicas durante o Estado Novo, o Cunha, o Três, a
Barroso, o Fogueteiro. Segue-se a morada de Se Mariquinhas Verpelheira casada
com o Se Manel pais do Zé Cigano casado com a Se Helena dos Penas, o Se João
Montenegro e por fim o Se Manuel do Bem casado com a Mariquinhas, talhante e
Bombeiro dos de Cima.
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1929
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Tipografia Minerva Edita uma colecção de
postais, sendo a Rua direita comtemplada com dois aspectos diferentes. (ver
imagem anexa)
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1936
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Registo Civil Concelhio na Rua Direita hoje
Casa da Musica Livro (Vasco Carvalho A Justiça 1946, Pág. 148)
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MAR.1941
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Demolida casa do Farmacêutico Jaime Valongo
junto á actual casa da cultura Livro (Vasco Carvalho A Justiça 1946, Pág. 148)
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17.OUT.1942
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-Rua 5 de Outubro
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1944
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Soledade Malvar diz que em 1944 mandou
edificar o prédio do redondo com a Avenida 25 de Abril, no r/c aloja uma
tabacaria de Manuel Malvar (de ascendência Espanhola). (Jornal Povo
Famalicense 24.JUN.2008)
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29.JUL.1946
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Instalou-se nesta rua a Subdelegação de
Saúde.
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16.SET.1953
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Contrato de adjudicação da empreitada de
alargamento e pavimentação da rua, entre a Rua Camilo e o Largo Tinoco de
Sousa.
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1971
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-Rua Direita
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30.MAR.1984
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Inauguração das obras de restauro da Casa
da Cultura Rua Direita
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-Qualquer informação daqui retirada, agradece-se citação.